Série de Silvio Santos pinta Gugu como ambicioso, safado e vingativo

Ambicioso, safado e vingativo são palavras que, para muitos brasileiros, não podem ser associadas à memória de Gugu Liberato (1959-2019). Porém, é assim que o comunicador é apresentado ao público na série O Rei da TV, que estreia na próxima quarta (19).

O objetivo da trama é narrar a trajetória de Silvio Santos, interpretado pelos atores José Rubens Chachá, Mariano Mattos Martins e Guilherme Reis em diferentes momentos da vida. Contudo, nos dois primeiros episódios, aos quais o Notícias da TV teve acesso antecipado, o coadjuvante Gugu Liberato (Paulo Nigro) é quem rouba a cena e surpreende o espectador.

O Rei da TV começa na década de 1980, quando Silvio tem um problema nas cordas vocais, e a direção do SBT escala Gugu às pressas para substituir o patrão no comando do Programa Silvio Santos. A ideia não agrada o veterano, que tenta a todo custo seguir como o rei dos domingos.

Até hoje, o público especula se o comunicador era gay ou não. Mas passa pela sua cabeça a imagem de Gugu aproveitando uma festa na piscina repleta de homens novinhos sem camisa? No meio dessa celebração, ele é surpreendido por uma visita de Rossi (Celso Frateschi), diretor da Globo que deseja contar com o jovem prodígio na emissora concorrente do SBT.

Leal a Silvio, Gugu rejeita essa proposta de emprego e é escalado como substituto oficial do rei. Contudo, o empresário, sempre imprevisível, descumpre o combinado com a direção e troca o novato por reprises do programa. A consequência? Despertar uma atitude vingativa de Gugu, que usa o telefone do próprio SBT para contatar a versão fictícia de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni.

Como qualquer obra de ficção, os roteiristas podem pintar e bordar em cima dos fatos na tentativa de entreter, da melhor forma possível, o espectador. O Rei da TV faz isso muito bem, prende o público com boas atuações e qualidade técnica.

Com informações do Notícias da TV