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A Organização Mundial da Saúde (OMS) é a agência das Nações Unidas responsável por coordenar toda ação internacional relacionada a saúde pública no mundo. Dentre suas atribuições, destaca-se a capacidade de emitir alertas em relação a surtos, epidemias e pandemias, bem como classificar esses eventos de acordo com a gravidade. E foi o que aconteceu com a Covid-19.
Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou que a disseminação do novo coronavírus era uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII), o mais alto nível de alerta da organização, considerado um chamado global de ação. Esse anúncio foi feito quando havia somente 98 casos confirmados fora da China.
Desde então, a OMS tem acompanhado de perto a evolução da pandemia, emitindo orientações e recomendações aos governos, organizações e à população em geral na luta contra a Covid-19. E agora, após mais de um ano, a organização anunciou que a doença não é mais uma ESPII.
Mas isso não significa que a pandemia acabou ou que a Covid-19 deixou de ser uma ameaça à saúde pública mundial. A decisão da OMS é baseada em uma análise cuidadosa da situação global e não possui relação com as ações dos países. Além disso, a organização alertou que a pandemia está longe de acabar e que ainda há muito a ser feito para controlar a disseminação do vírus.
Ainda há muitos desafios a serem enfrentados, e a OMS continuará atuando como um importante canal de informações e orientações para os governos e para a população em geral, visando garantir a saúde e o bem-estar de todos. É importante ficar atento às recomendações da organização e dos órgãos de saúde locais para proteger a si mesmo e aos outros da Covid-19.