Servidor do TSE exonerado após escândalo das inserções muda versão

Após a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, sobre a extinção da denúncia feita sobre as inserções de Jair Bolsonaro e o aparente recuo do mininstro das Comunicações, Fabio Faria, sobre o tema, sobrou para o servidor exonerado pelo TSE, Alexandre Gomes Machado, mudar sua versão do acontecido.

Em entrevista ao jornal Estadão, Machado declarou ter relatado, após as eleições de 2018, queixas de descumprimento de ordens para suspensão de inserções na TV. Inicialmente, a informação dada a Polícia Federal era que a exoneração esta semana havia ocorrido logo após ele alertar que uma rádio de Minas Gerais tinha deixado de transmitir as inserções e que havia falhas na fiscalização do TSE.

“Eu alertei que o TSE deveria criar alguma maneira para saber se as decisões de suspensão das inserções seriam cumpridas considerando o poder de polícia da Justiça Eleitoral“, disse. Em depoimento prestado à Polícia Federal (PF), ele falou em falhas de fiscalização no “acompanhamento da veiculação das inserções”, e não no controle das peças suspensas.