Justiça nega pedido de revogação de prisão preventiva de Thiago Brennand

A Justiça negou, nesta segunda-feira (3), um pedido de trancamento do crime de corrupção de menor e a revogação da prisão preventiva para o empresário Thiago Brennand.

Um vídeo mostra ele discutindo com a modelo Helena Gomes, de 37 anos, agredindo ela e incentivando o filho dele, menor de 18 anos, a ofender a mulher em uma academia de São Paulo. Thiago virou réu por lesão corporal contra a Helena e por corrupção de menor de idade.

Além disso, Brennand é investigado por suspeita de ter estuprado ao menos nove mulheres e de ter obrigado três delas a tatuar as iniciais do seu nome: “TFV”. Ele também é acusado de ter agredido dois homens.

O empresário de 42 anos é procurado pela Polícia Civil desde o último dia 27, mas é considerado foragido da Justiça desde que sua prisão preventiva foi decretada, em 23 de setembro, a pedido do Ministério Público. Foi determinado que a Polícia Federal inclua nome e foto dele na lista de procurados da Interpol, a Difusão Vermelha da polícia internacional.

No pedido liminar negado nesta semana, a defesa de Thiago Brennand alegou que ele está sendo “caçado como troféu ao combate à violência contra mulher”.

“Não há por que suspender o decreto de custódia cautelar, um vez que o paciente encontra-se em país com distância suficiente do Brasil a se poder afirmar que, inegavelmente, enquanto se analisa as pretensões aqui deduzidas não se dará o cumprimento do decreto de prisão”, escreveu o relator Maurício Henrique Guimarães Pereira Filho.

Mesmo sendo considerado foragido, Thiago também teria enviado e-mails aos MP e reclamado sobre a maneira que seu nome foi escrito.

Prisão preventiva

 

A prisão foi decretada por ele ter descumprido uma decisão judicial e não ter se apresentado para entregar o passaporte num prazo de dez dias já vencidos. Thiago viajou em 3 de setembro para Dubai, nos Emirados Árabes. Segundo sua defesa alegou à época, ele voltará ao Brasil em 18 de outubro.

Ele embarcou no avião antes de a Justiça aceitar a denúncia do Ministério Público e torná-lo réu pelos crimes de lesão corporal e corrupção de menores no caso que envolve a aluna da Bodytech.