A estudante Juliana Soares, de 35 anos, vítima de uma brutal agressão por parte do ex-namorado que lhe desferiu mais de 60 socos dentro de um elevador em Natal, compartilhou nas redes sociais detalhes sobre sua recuperação após passar por uma cirurgia de reconstrução facial. O procedimento foi realizado no Hospital Universitário Onofre Lopes (Huol), na capital potiguar.
Em sua publicação, Juliana expressou gratidão pela equipe médica que conduziu o tratamento e ressaltou a importância do processo para recuperar sua imagem e autoestima. “Pouco mais de 30 dias da minha reconstrução facial e sigo colhendo os frutos desse trabalho tão especial da equipe buco maxilo do Huol”, escreveu. A estudante também destacou o papel do Sistema Único de Saúde (SUS) na realização da cirurgia, afirmando: “Viva o SUS!”.
Para Juliana, a reconstrução facial representa mais do que uma recuperação física; é um marco na retomada de sua identidade. “Sou imensamente grata por ter minha identidade de volta e por cada novo capítulo que a vida me permite escrever”, disse ela em sua mensagem. Apesar dos avanços, a estudante explicou que o resultado definitivo da cirurgia ainda depende do tempo necessário para o processo de cicatrização. Segundo ela, somente após seis meses será possível avaliar completamente os efeitos do procedimento.
O caso de Juliana ganhou repercussão nacional e levantou debates sobre a violência contra a mulher, evidenciando a necessidade de políticas públicas mais eficazes para combater esse tipo de crime. A agressão sofrida pela estudante é um exemplo doloroso das consequências físicas e psicológicas que acompanham as vítimas de violência doméstica.
Enquanto segue em recuperação, Juliana tem usado sua voz para conscientizar sobre o tema e inspirar outras mulheres que enfrentam situações semelhantes. Sua jornada de superação, marcada pela coragem e resiliência, se tornou um símbolo de esperança e luta por justiça.
A história de Juliana reforça a importância do apoio social e institucional para vítimas de violência e destaca o papel essencial do SUS no acesso à saúde pública, especialmente em momentos críticos como este.