Acusada de tráfico de drogas, “Trafigata” consegue prisão domiciliar na Justiça

Sucesso nas redes sociais (pelo menos, antes de ser presa por tráfico de drogas), Camila Marodim, conhecida como “trafigata” (mistura de traficante com gata) conseguiu na Justiça do Paraná converter a sua prisão preventiva em domiciliar.

A determinação acata um pedido feita pela defesa para que ela cuide dos três filhos pequenos. Além disso, a suspeita de que os crimes cometidos por ela não foram praticados com violência ou grave ameaça também pesaram a favor.

Na decisão, proferida ontem, o juiz Sergio Bernardinetti determinou que Camila deve usar tornozeleira eletrônica e está expressamente proibida de deixar a residência, a não ser para tratamento médico urgente ou com autorização judicial. Também impediu que a ré mantenha aparelhos de comunicação, use redes sociais e receba visitas.

De acordo com a Justiça, há indícios de que Camila exerceu função de comando dentro de uma organização criminosa focada no tráfico de drogas e na lavagem de dinheiro. A “trafigata” escapou no início do ano um atentado a tiros. Na ocasião, ela foi alvo de cerca de 20 disparos.