O número é relativo ao período compreendido entre os meses de janeiro a junho e chamam a atenção para os riscos que envolvem as instalações elétricas irregulares nos postes e áreas internas de residências.
A fraude ocorre quando o consumidor já é cliente da distribuidora e manipula o medidor de energia com o objetivo de reduzir o consumo faturado. O furto consiste em desviar energia diretamente da rede elétrica sem a medição do consumo e o conhecimento da concessionária. Os riscos de acidentes que podem levar o executor do serviço ilegal à morte são elevados.
A quantidade de energia recuperada no primeiro semestre deste ano, conforme levantamento da Unidade de Recuperação de Energia da Neoenergia Cosern, é suficiente para iluminar, por exemplo, um município do porte de Macaíba por 30 dias, a quinta maior cidade potiguar com aproximadamente 83 mil habitantes e 78 mil unidades consumidoras de energia elétrica (entre residências e comércios).
A distribuidora reforça que os “gatos”, como são popularmente conhecidas as ligações clandestinas, representam riscos para a segurança de quem os realiza e da população. Além disso, o furto de energia prejudica o fornecimento de energia da região, podendo causar graves problemas para a rede elétrica e ocasionar a interrupção do abastecimento.
O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena de até oito anos de reclusão. Por isso, é importante a denúncia de fraudes e furtos de energia.