Praias da região de Tibau do Sul, no litoral do Rio Grande do Norte, passam por deslizamentos de terra nas falésias devido às chuvas desde o último fim de semana. A situação se estende com as chuvas desta sexta-feira (8). A situação se estende da Praia do Madeiro até a Praia do Amor, totalizando cerca de 4 km. Em vídeo enviado por locais, é possível ver a grande quantidade de terra que cai do chapadão na Praia do Amor. A Prefeitura de Tibau do Sul pede que a população obedeça aos avisos de perigo.
A Defesa Civil Municipal, em conjunto com a Defesa Civil Estadual, interditou as escadas da Praia do Madeiro (em frente ao hotel Madeiro Beach) e da Praia do Amor (escada do Pescador). A interdição acontece por alto risco de deslizamento. Além disso, os acessos foram interditados por tempo indeterminado pelos danos causados devido às fortes chuvas dos últimos dias. Os deslizamentos que já ocorreram nas áreas estão sendo monitorados constantemente pela Secretaria de Meio Ambiente e pela Defesa Civil Municipal.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, Mateus Tomas, explica que o monitoramento das falésias é rotineiro para a equipe. “Os últimos eventos foram excepcionais em todo o estado, o que agrava muito a situação dessa área que já é sensível. Entramos em situação de alerta desde a tarde do dia três, em que houve uma intensidade atípica de volume de chuva”, disse.
“Apesar das interdições, as praias estão abertas para visitação, e há acessos alternativos para ambas as praias. É fundamental lembrar que, especialmente nessa época de mais chuvas, é obrigatório manter uma distância segura das bases das falésias, e estar sempre alerta aos avisos e sinalizações de perigo”, explicou o Secretário de Turismo, Lavoisyer Macena.
Quanto a alagamentos, a Diretora de Comunicação, Fernanda Monteiro, explica que não há problemas. “Existem áreas com acúmulo de água durante as chuvas mais fortes, mas que não permanecem mais que duas horas após o fim das chuvas. O solo aqui é permeável, quase não se usa asfalto. As ruas pavimentadas em sua maioria são de intertravado, que permite a drenagem”, afirma.
De acordo com ela, as falésias são áreas sensíveis que precisam de monitoramento constante. Com as fortes chuvas, a situação se agrava. Como não é uma área residencial, não há feridos ou famílias afetadas. As equipes de monitoramento continuarão a fiscalizar as áreas, alertando os possíveis riscos, em especial durante o período de mais chuvas.