Vigilância orienta evitar consumo de duas espécies de peixe após casos de intoxicação em Natal

Foto: divulgação/SMS

 

Nesta quinta-feira (15), o Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) de Natal emitiu uma nota técnica com orientações à população sobre o consumo de pescados, após dois surtos sugestivos de intoxicação por Ciguatera registrados na cidade em 2025. 

Um dos casos está sob investigação após um evento realizado entre os dias 5 e 6 de maio em um restaurante da capital, onde treze pessoas apresentaram sintomas da toxina, três delas necessitando hospitalização.

O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS) já entrou em contato com os participantes do evento, que consumiram peixes das espécies Arabaiana e Dourado. “Todas as pessoas estão bem e continuam sendo monitoradas pelo Departamento de Vigilância”, informou o diretor do DVS, José Antônio de Moura.

Apesar dos casos, o diretor reforçou que não há motivo para alarme generalizado. “Reforçamos que não é motivo para ter pânico ou suspender a ingestão de pescados. Um dos cuidados que a população pode tomar, é solicitar aos fornecedores quais pescados estão sendo ofertados e evitar o consumo dos pescados sob suspeita. Se apresentar alguns sinais ou sintomas, procure um serviço de saúde o mais breve possível”, orientou.

A Vigilância recomenda evitar apenas as duas espécies envolvidas nos casos, incentivando o consumo de peixes de águas profundas, adquiridos em locais com boas práticas de higiene e devidamente licenciados.

Os sintomas da Ciguatera podem surgir de 3 a 5 horas após o consumo e incluem manifestações neurológicas, cardiovasculares e gastrointestinais. Em caso de suspeita, o contato pode ser feito com o CIEVS pelo WhatsApp (84) 3232-9435, e-mail [email protected] ou pelo app Natal Digital.