A partir de 1º de fevereiro, a Fortaleza dos Reis Magos, um dos principais pontos turísticos de Natal, terá novos horários de visitação e cobrará ingresso para entrada. A Fundação José Augusto (FJA) anunciou, por meio de uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado, que o valor do ingresso será de R$ 10,00 por pessoa.
A medida visa a valorização e a preservação da fortaleza, além de garantir a continuidade da manutenção e melhorias do espaço. De acordo com a Fundação José Augusto, a cobrança de ingresso busca equilibrar a sustentabilidade financeira do local, mantendo-o acessível ao público em geral.
O horário de funcionamento será de terça a domingo, das 8h às 16h, e o espaço estará fechado em feriados, como 1º de janeiro, 25 de dezembro, e durante os dias de eleições, tanto no primeiro quanto no segundo turno, conforme a legislação eleitoral.
Isenções e descontos
Moradores de Natal poderão visitar a Fortaleza gratuitamente, desde que apresentem comprovante de residência. Além disso, guias de turismo regional cadastrados no Cadastur, quando acompanhando visitantes, também terão acesso livre.
A nova política também inclui descontos. Será concedido 30% de desconto para a compra de pacotes de ingresso acima de mil unidades, exclusivamente às quartas-feiras, para Entidades Sindicais do setor turístico.
A meia-entrada será oferecida para diversas categorias, como estudantes de todos os níveis de ensino, professores, idosos a partir de 60 anos, jovens de 15 a 29 anos inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, pessoas com deficiência, crianças acima de 12 anos, além de doadores de sangue e medula óssea. Todos precisam apresentar documentação comprobatória.
História do Forte
A Fortaleza dos Reis Magos foi construída em 1598, e seu nome faz referência à data de início das obras, que coincidiu com o Dia de Reis, 6 de janeiro, do calendário católico.
Considerado um marco histórico de Natal, o Forte foi tombado como patrimônio em 1949. Em 2017, passou a ser novamente administrado pelo governo do estado, após ter sido gerido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) de 2013 a 2017.