Servidores técnicos da UFRN votam pela manutenção da greve

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) decidiram, em assembleia realizada nesta quarta-feira (12), rejeitar a proposta do Governo Federal e continuar a greve. Os trabalhadores rejeitaram os termos e decidiram pela manutenção do movimento paredista, iniciado no último dia 14 de março. Além dos técnicos, os docentes da UFRN também estão paralisados desde o dia 3 de abril.

A nova proposta foi apresentada na terça-feira, durante a 6ª reunião da Mesa Específica e Temporária de Negociação do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). Na ocasião estavam presentes as representações sindicais dos servidores técnico-administrativos em educação (TAEs), em Brasília.

O planejamento do governo mantém a política de não conceder aumento em 2024, com reajustes previstos de 9% em janeiro de 2025 e 5% em abril de 2026. O tempo de progressão também será reduzido de 18 para 12 meses, com aceleração a cada cinco anos, assim, um servidor chegaria ao topo da carreira em 15 anos.

O Sindicato Estadual dos Trabalhadores em Educação do Ensino Superior do Rio Grande do Norte (Sintest/RN) defende que o reajuste seja iniciado a partir deste ano.