Polícia desvenda homicídio de comerciante em Mossoró e identifica oito acusados

A Polícia Civil elucidou o assassinato de Flávia Magalhães da Rocha, proprietária de uma farmácia em Mossoró, que foi morta a tiros em 6 de abril de 2020. Segundo a investigação conduzida pela 10ª Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP Mossoró), o crime contou com a participação de oito pessoas, sendo dois executores e seis autores intelectuais. Os acusados identificados serão indiciados e responderão judicialmente pelo crime.

De acordo com a delegada Cristiane Magalhães, da DHPP Mossoró, sete dos acusados já tiveram seus nomes revelados, dos quais quatro estão atualmente detidos. O oitavo envolvido no crime, que seria um dos executores, foi identificado apenas pelo apelido, mas sua identificação completa ainda não foi possível para a polícia.

A investigação revelou que o crime foi planejado com dois meses de antecedência, com a ordem para assassinar a vítima sendo dada em 2 de fevereiro de 2020. A Polícia concluiu que o homicídio foi motivado por vingança ou inveja, sendo cometido de forma cruel, já que Flávia Magalhães da Rocha foi executada com vários tiros, sem qualquer chance de defesa.

“A partir das investigações, consideramos concluído este inquérito policial e o encaminharemos ao judiciário para que a ação penal seja iniciada contra esses indivíduos que tiraram a vida de Flávia Magalhães da Rocha”, afirmou a delegada.

A Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (Deicor) também participou da investigação, desarticulando uma associação criminosa liderada por um dos autores intelectuais do homicídio.

O assassinato ocorreu na própria farmácia da vítima, localizada no bairro Teimosos, em Mossoró, por volta das 12h40 do dia 6 de abril de 2020. Na ocasião, Flávia Magalhães da Rocha estava no estabelecimento com uma funcionária quando foi atacada por vários disparos de arma de fogo efetuados pelos dois executores, que foram identificados ao longo da investigação.

Para cometer o crime, os assassinos utilizaram um veículo para se deslocar até o local, além de duas pistolas, uma de calibre 9 mm e outra de calibre .40. Eles receberam orientações e apoio de seis autores intelectuais, um dos quais informou o local de trabalho da vítima, outro forneceu as armas e um terceiro conseguiu o veículo usado pelos executores.