Assistência Social de Parnamirim clama por assistência

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Os Servidores da assistência social do município de Parnamirim estão clamando por ajuda, pois além de ter um dos menores salários da região, ainda sofrem pela falta de estruturas nas unidades de apoio e o constante assédio moral.
Com a greve deflagrada desde o ultimo dia 14 de abril eles pedem um reajuste paritário aos cargos comissionados, que diferente dos 6% a eles oferecidos e que a gestão municipal se recusa a dialogar, os cargos por indicação dos tiveram um aumento em 20%.

Hoje um Assistente Social recebe um salário de R$ 1.700,00 sendo um servidor com curso superior enquanto em cidade vizinha como Macaíba esse salário chega a R$ 3.900,00.

Mas não é só de salário que aponta os servidores, não há estrutura mínima para realização do trabalho telefones, computadores, internet entre outras atividades geralmente são utilizado dos próprios servidores que entre outras funções necessitam de estar emitindo relatórios constantes à diversos órgãos municipais, estaduais e federais.

E o mais grave, o assédio moral a servidores, como exemplo que nos foi relatado, alguns estagiários reclamaram até de ligações de coordenadores com lembretes que quem faz greve não retorna ao posto de trabalho, outras denuncias que recebemos foi a preocupação dos gestores com a sexualidade de cada servidor.

Embora haja uma corregedoria e uma ouvidoria municipal imposta pelo STF, os assistentes sociais ainda se sentem desprotegidos e com medo de denunciar, visto alguns gestores quando denunciados ao invés de receber punições pelos mal feitos, acabam sendo transferidos de unidades.

Sabendo da grandeza e da necessidade da profissão que por tanto tempo de dedicou nosso ex arcebispo de Natal Don Nivaldo Monte, os Assistentes Sociais de Parnamirim clamam por Assistência a eles.

Rômulo Sckaff