RN deve ter chuvas de normal a acima do normal nos próximos meses, prevê Emparn

Foto: Elisa Elsie

A tendência para os próximos meses – entre dezembro de 2022 e fevereiro de 2023 – é de chuvas com volumes de normal a acima do normal no estado. A previsão é da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn).

De acordo com o chefe da unidade instrumental de meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot, a explicação para a expectativa fica por conta do fenômeno La Niña.

“Existe a previsão do fenômeno La ñina permanecer no Oceano Pacífico até meados de 2023 e as condições termodinâmicas do Oceano Atlântico se manter mais aquecidas e devido a isso, há uma forte tendência de precipitações de normal a acima do normal”, detalhou.

Boas chuvas em novembro

O mês de novembro ainda não terminou, mas o RN já registra bons índices de chuvas em comparação com anos anteriores. As análises do Sistema de Monitoramento Hidrometereológico da Emparn registram a média, até essa terça-feira (22), em 24,3 milímetros no estado, superando em 130,6% a média esperada para o mês inteiro, que era de 10,6mm.

A região Oeste do RN atingiu a média de 46,9mm enquanto que o volume esperado era de 11,1mm. Os municípios que mais choveram foram Serra Negra do Norte, com 161,6mm e Luís Gomes, com 145.2mm.

“O mês de novembro de 2022 tem apresentado boas chuvas, distribuídas em praticamente todas as regiões do Estado com maior concentração nas Regiões do Seridó e no Alto Oeste. O ano de 1947, teve chuva boas em todo o estado. Luiz Gomes, apresentou valor de 167,4mm no mês de novembro. A média em novembro naquele ano foi de 57,1mm”, comentou Gilmar Bristot.

As chuvas são causadas, segundo Bristot, devido a restos de Frentes Frias das regiões Sul/Sudeste, que conseguiram atingir a Região Nordeste neste ano associada ainda a presença do fenômeno La Niña, que mesmo com intensidade fraca contribuiu para a ocorrência das chuvas no território potiguar.

“Climatologicamente, o mês de novembro apresenta índices pluviométricos em torno de 10,6mm. Neste ano foi diferente com a presença das Frentes Frias e da La Niña”, completou o metereologista.

 

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