Ministro da Economia da Argentina detalha programa para congelar preços

O ministro da Economia da Argentina, Sérgio Massa, afirmou que o governo local avança com um plano para congelamento de preços de produtos dentro dos próximos quatro meses. Em entrevista ao programa de rádio El Destape, Massa indicou ainda que há a intenção de lançar um aplicativo para que a população possa verificar nos mercados se os preços praticados estão dentro os estabelecidos.

Segundo Massa, entre dezembro e março são os meses “mais quentes” para o consumo, e a intenção é assegurar maior tranquilidade aos consumidores. No caso da verificação, a ideia é que o aplicativo possa ler códigos de barras do produto e apresentar o preço estabelecido. Caso o mercado não cumpra com a cotação, o consumidor poderá realizar uma denúncia. De acordo com o argentino, as multas para o não cumprimento também serão elevadas.
A Argentina caminha para uma taxa de inflação de 100% este ano, com alguns alimentos já ultrapassando esta variação anual. O resultado é o número cada vez maior de argentinos vasculhando em lixões e locais de troca por produtos como roupas, papelão e demais materiais para venda.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina, a inflação em setembro foi de de 6,2%. No acumulado do ano, a taxa ficou em 66,1% e, nos últimos 12 meses, em 83%, o pior patamar desde dezembro de 1991, quando atingiu 84%, segundo dados oficiais. As projeções para o ano de 2022 já passam dos três dígitos. Com isso, o país registra aumento de preços a níveis semelhantes ao período de hiperinflação por volta dos anos 1990.
A Argentina caminha para uma taxa de inflação de 100% este ano, com alguns alimentos já ultrapassando esta variação anual. O resultado é o número cada vez maior de argentinos vasculhando em lixões e locais de troca por produtos como roupas, papelão e demais materiais para venda.
Segundo o Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) da Argentina, a inflação em setembro foi de de 6,2%. No acumulado do ano, a taxa ficou em 66,1% e, nos últimos 12 meses, em 83%, o pior patamar desde dezembro de 1991, quando atingiu 84%, segundo dados oficiais. As projeções para o ano de 2022 já passam dos três dígitos.