Nordeste é a terceira região com mais denúncias de assédio eleitoral; RN tem seis

Faltando poucos dias para o 2º turno das eleições, o Nordeste tem 51 denúncias de assédio eleitoral. A região é a terceira do Brasil com maior número de casos do crime, perdendo apenas para o Sul, que registrou 144 denúncias e Sudeste que contabilizou 91. Na sequência, aparecem Centro-Oeste (20) e Norte (18). No Rio Grande do Norte, especificamente, seis denúncias foram notificadas. Os dados são do Ministério Público do Trabalho (MPT).

A nível nacional, foram contabilizadas 324 denúncias até o momento. Em relação às eleições deste ano, cerca de 300 empresas estão envolvidas. O assédio eleitoral, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é um crime que ocorre quando os empregadores coagem, ameaçam e prometem benefícios para que seus funcionários votem ou deixem de votar em determinados candidatos.
No comparativo entre estados, o Piauí é o que mais tem denúncias na região Nordeste. Em segundo lugar, aparece Alagoas com apenas uma denuncia a menos e, na sequência,  Sergipe e Rio Grande do Norte (6), Ceará (5), Maranhão (4), Paraíba (3) e Bahia (2).
No Sul, líder de casos de assédio, o Paraná está em primeiro lugar com 50 registros, seguido por Santa Catarina (48) e Rio Grande do Sul (46). Já no Sudeste, a região do estado de Minas Gerais ocupa o topo do ranking com 53 denúncias. Em seguida, aparecem Campinas e região (15), São Paulo e Rio de Janeiro (ambas com 8) e Espírito Santo (7).
No Centro-Oeste foram 20 registros distribuídos pelo Mato Grosso (9), Distrito Federal (7), Mato Grosso do Sul (3) e Goiás (1). Já a região Norte soma o menor número de denúncias entre as regiões, com 18 casos notificados e distribuídos nos estados de  Rondônia (7), Pará (5), Tocantins (4), Acre (1) e Amazonas (1). Amapá e Roraima não registraram casos até a publicação dos dados pelo MPT.
Saiba como denunciar 
Para realizar uma denúncia de assédio eleitoral, o trabalhador ou trabalhadora pode recorrer ao site do MPT e acessar o botão  “denuncie”. O recomendado é que o funcionário reúna provas do crime, como mensagens de texto, áudios ou fotos para colaborar com as investigações.
Tribuna do Norte