A obra na rua Mirassol, em Felipe Camarão, entrou em nova fase na manhã desta segunda-feira (26). A equipe que trabalha no local já deu início ao aterramento da rua, em paralelo com a conclusão da instalação de uma nova tubulação. Ao todo, quatro fases precisam ser executadas, incluindo o calçamento da via, do início ao fim dos trabalhos. O prazo máximo para conclusão é de 90 dias, previsto para terminar no início de dezembro. De acordo com o engenheiro responsável, a obra pode ser concluída antes do prazo final, caso não haja imprevistos.
O engenheiro responsável, Fredson Fernandes, afirma que obra pode terminar antes do prazo máximo estabelecido. “Estamos trabalhando para terminar antes”, afirma. Ele diz, ainda, que por mais o trabalho esteja acontecendo conforme o previsto, como toda obra, pode atrasar no caso de imprevistos, como o início de chuvas fortes. “A gente torce pra não dar aquela chuva que deu naquela época”, declara. O trabalho na rua Mirassol passa por quatro fases. Sendo elas, construção do sistema de drenagem, aterramento da vala, ligação das redes de água das residências e, por fim, a pavimentação da rua. Ele diz que a terceira fase deve começar no final de outubro.
De acordo com o secretário municipal de Infraestrutura (Seinfra), Carlson Gomes, esta é uma obra definitiva e que resolve o problema de drenagem e esgoto naquela rua. “A obra é definitiva e que resolve o problema. Estamos cobrindo, colocando os tubos”, afirma. Ele diz, ainda, que a reforma vai impedir que a população faça uso de ligações de água clandestinas, problema repercutido pelo engenheiro Fredson Fernandes. “Evita ligações clandestinas, como foi no passado. No outro se quebrava [o calçamento] para fazer ligação clandestina”, continua o secretário.
Calrson Gomes, conta que após o término do trabalho naquele trecho da rua, a secretaria estuda o início de uma obra maior em outros trechos da Mirassol. “O nosso pensamento é fazer um trabalho, um novo projeto, para o restante da rua Mirassol”, afirma. A previsão é concluir esta obra, que já tem recurso garantido no valor de R$ 2,2 milhões pelo Governo Federal e depois investir em um novo projeto, ainda sem data ou prazo para início e conclusão. “Vamos concluir essa daí para depois apresentar um projeto. Já estamos estudando um novo projeto para lá”, conclui.
Mais de 20 famílias tiveram que deixar suas casas. Moradores afirmaram, na época, que o volume de água começou a preocupar ainda na madrugada da quinta-feira (7) para a sexta (8). De acordo com a Secretaria de Assistência Social (Semtas), a pasta “continua acolhendo as famílias vítimas das fortes chuvas que atingiram a capital potiguar”. As famílias da rua Mirassol que cumpriram todos os critérios exigidos pela lei n° 7.205/21, para benefícios eventuais, foi disponibilizado o aluguel social. Além disso, continuam sendo acompanhadas pelos centros de Referência da Assistência Social (Cras) e Centro Especializado em Assistência Social (Creas).
Ainda de acordo com a pasta, em agosto, 20 famílias da rua Mirassol receberam o aluguel social. Das solicitações realizadas, quatro famílias pediram para receber auxilio por um mês, pois possuem condições de arcar com suas despesas. Por meio de assessoria, a pasta explica que, no mês de setembro, 10 pessoas apresentaram o recibo do mês anterior, critério necessário para a manutenção do benefício. Outras duas famílias entraram para pagamento, ou seja, no total 12 famílias estão aptas para receberem neste mês.