Média móvel de casos covid cai e infectologista defende maior flexibilização de medidas de segurança

Dados do consórcio de veículos de imprensa apontam que, nas duas últimas semanas, a média móvel de casos de covid-19 caiu 34% no Brasil. O índice segue em declínio há cerca de um mês. No Rio Grande do Norte, também foi registrada uma queda, porém menor: 4,5%.

A última portaria com recomendações para o combate à covid no RN foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) no dia 7 de junho deste ano. A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Sesap) passou a recomendar o uso de máscaras em ambientes fechados, incluindo transportes públicos, locais destinados à prestação de serviços de saúde, ambientes de trabalho e escolas.

Com base no atual cenário, o infectologista Kleber Luz defende que já está na hora de aumentar a flexibilização dessas medidas de proteção contra a doença. “A situação está mais tranquila agora. O número de casos diminuiu, a gravidade dos casos também, embora continue tendo óbitos. Então eu penso que essas restrições de mobilidade urbana, o uso de máscaras, entre outras, podem ser suspensas”, defendeu o médico.

O país também registrou queda na média móvel do número de mortes. Em duas semanas, houve uma queda de 12%.

Na quarta-feira (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o fim da exigência de máscaras em voos no Brasil. Mesmo assim, o uso do equipamento de proteção e o distanciamento social continuarão a ser recomendados, principalmente para pessoas com sintomas gripais e para o público mais vulnerável, como imunocomprometidos, gestantes e idosos.

Nos aeroportos, ainda devem ser mantidas algumas medidas, como: disponibilização de álcool em gel; avisos sonoros com adaptações, recomendando o uso de máscaras, especialmente por pessoas vulneráveis; procedimentos de limpeza e desinfecção contínuas; sistemas de climatização e desembarque por fileiras.

Vacinação

Até a manhã desta sexta-feira (19), 47,2% da população brasileira está imunizada com o reforço ou a dose adicional da vacina contra a covid-19. 

No Rio Grande do Norte, 86% da população está com a D2 em dia. Já que os que tomaram a D3 e a D4, representam 53% e 18%, respectivamente.