Esquadrão da Base Aérea de Natal realiza resgate de tripulante que passou mal em barco pesqueiro

Foto: Reprodução/Equipe Falcão

O Esquadrão Falcão (1o/8o GAV), sediado na Base Aérea de Natal, em Parnamirim (RN), resgatou, nessa sexta-feira (15), um pescador com hipotensão e desidratação ocasionada por forte diarreia.

O Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), organização da Força Aérea Brasileira (FAB) responsável pela coordenação de missões aéreas, acionou o Esquadrão após solicitação do SALVAERO Recife.

O primeiro contato do pesqueiro com os órgãos do sistema de busca e salvamento foi realizado às 13:52h do dia 15 de julho, quando a embarcação estava navegando a cerca de 120 milhas náuticas (NM) à nordeste de Natal-RN. Já o acionamento, propriamente dito, ocorreu às 15:44h.

A aeronave H-36 Caracal decolou de Parnamirim (RN) às 16:10h e seguiu diretamente para a vertical da embarcação para efetuar o resgate do enfermo. Após o içamento da vítima, o helicóptero prosseguiu para a Base Aérea de Natal, onde pousou às 17:55h (horário local).

Em função do pequeno porte da embarcação, da ausência de um convés e das condições de mar revolto, não foi possível efetuar o resgate da vítima a partir do pesqueiro. Para viabilizar o içamento do enfermo, os demais tripulantes do navio colocaram a vítima na água e somente após essa manobra, os Homens de Resgate conseguiram abordar o enfermo e efetuar o resgate com uso de uma alça de içamento.

As condições de meteorológicas estavam bastante degradadas no momento do resgate. Segundo Capitão Aviador Alan Dickson Brito de Medeiros, Comandante da aeronave, a visibilidade no local do resgate estava muito prejudicada em função da cobertura de nuvens e pela proximidade do pôr do sol, esse fator dificultou a operação de resgate.

O Sargento Rodrigo Cezar de Souza Monçores, Homem de Resgate que participou dessa missão, destacou que a coordenação entre os órgãos de coordenação (SALVAERO e SALVAMAR) e a tripulação do pesqueiro no sentido de posicionar a vítima na água foi fundamental para o sucesso da missão, uma vez que as condições de mar e as características físicas do navio não possibilitavam o resgate a partir do interior da embarcação. “A coordenação foi um dos fatores primordiais para esse resgate, foi o que possibilitou rapidez no içamento da vítima”, destacou.

A tripulação do helicóptero foi composta por 09 militares, sendo 3 pilotos, 1 mecânico, 2 operadores de equipamentos, 3 homens de resgate, 1 médica e um enfermeiro.