“Acreditava plenamente na impunidade”, diz delegada que prendeu médico

Foto: Reprodução/Redes sociais

Depoimentos de testemunhas do caso de estupro de Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, contra paciente destacam postura de “poder” do médico anestesista em centro cirúrgico.

“Ele acreditava plenamente na posição e no poder dele, na impunidade”, afirma Barbara Lomba, delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, ao Metrópoles.

Segundo Lomba, Giovanni tentava coibir os técnicos de enfermagem. “Em um dos relatos que tivemos, uma enfermeira disse que começou a se aproximar dele antes do início do procedimento e começou a observar. Ela relata que ele ficou incomodado e, inclusive, começou a olhar de forma intimidadora para ela, começou a tratá-la rispidamente, dando a entender que ela não deveria estar na sala”, diz a delegada.

“Na cabeça dele, não existia nenhuma chance contra ele.”

Giovanni está preso preventivamente pelo crime contra uma grávida que estava em uma cirurgia cesariana, no último domingo, dia 10. Outros cinco casos de possíveis estupros são investigados, sendo dois deles no mesmo dia do flagrante.

Metrópoles