Carros fazem fila em drive-thru do sexo oral em Brasília

Desesperados por uma sessão de sexo oral ou uma “rapidinha” no banco traseiro dos carros, grupos de homens voltaram a frequentar o estacionamento ao lado do Pavilhão de Exposições, no Parque da Cidade, em Brasília. O local é um dos pontos turísticos da capital da República. Os encontros sexuais à luz do dia ocorrem na área verde e entre os veículos por onde passam famílias com crianças em busca de lazer, ciclistas e praticantes de corrida.

Os atos obscenos configuram contravenção penal, geralmente apurada por meio de Termo Circunstanciado (TC) relacionado a crimes de menor potencial ofensivo.

Nos últimos dois anos, a lascívia que incendiava os bacanais na chamada “Floresta do Sussurro” esteve adormecida em razão da pandemia provocada pelo novo coronavírus. Com o relaxamento das medidas sanitárias, o sexo sem compromisso voltou a correr solto no lugar. Desta vez, o “drive-thru do boquete” ganhou dezenas de adeptos que cercam os automóveis ocupados por homens dispostos a saciarem os desejos pelo sexo oral.

A troca de palavras é rápida, o sexo é rotativo e a preocupação em ser visto não existe. As filas indianas na porta dos veículos são acompanhadas pelos olhares desinteressados de policiais militares que ocupavam uma viatura caracterizada parada com os rotolights ligados. Com câmeras escondidas, a reportagem chegou a filmar um homem se masturbando com a viatura da PM ao fundo.