HRTM entrega corpo sem laudo médico e família não consegue enterrar parente

O pedreiro Manoel Arruda de 78 anos estava internado há 22 dias no Hospital Regional Tarcísio Maia. Neste domingo ele faleceu após procedimento de manutenção de um cateter que precisou ser colocado para tratamento de um edema pulmonar. A família foi comunicada do acontecido e ai começou uma saga desgastante.

Segundo o filho de Manoel, Francisco de Assis Arruda, o corpo do pai foi enviado para o Serviço de Verificação de Óbito, mas o serviço se negou a libera-lo afirmando que faltava uma assinatura médica na documentação vinda do hospital. A sugestão dada a família foi levar o corpo ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) que também se negou a receber o corpo por não se tratar de uma morte violenta.

A família de Manoel está com o corpo dentro do carro funerário na frente do ITEP esperando uma solução para o impasse. O desencontro de informações fez com que a família agora queira, além de poder se despedir do parente, saber quais as circunstâncias da morte dentro do hospital.

A assessoria do Hospital Regional Tarcísio Maia e ainda espera uma posição sobre o que aconteceu neste caso.

Confira o desabafo de Francisco de Assis Arruda, filho da vítima.