O delegado Hector Azevêdo, responsável pela investigação da morte da adolescente Júlia dos Anjos, disse nesta quarta-feira (13), em entrevista coletiva na Central de Polícia de João Pessoa, que Francisco Lopes, o padrasto que confessou ter matado a menina, aparenta frieza e não demonstra nenhum arrependimento pelo crime.
O corpo de Júlia foi retirado de um poço na Praia do Sol nesta terça-feira (12), já em estado de decomposição. O local foi apontado pelo suspeito do crime. A polícia aguarda a conclusão de exames que podem apontar se a menina sofreu abuso s€xual antes de ser morta, além da comprovação física da identidade do corpo.
“Ele demonstra ser uma pessoa muito fria. Não esboça sentimento nenhum, não demonstra arrependimento”, afirmou o delegado em entrevista coletiva.
Segundo Hector Azevêdo, o único pedido feito por Francisco foi para contar o fato pessoalmente à irmã dele. “A irmã entrou em choque com aquela notícia, mas ele continuou calmo e com o mesmo semblante”.
G1