Um avião que seguia do Rio de Janeiro para Vitória na manhã deste sábado precisou voltar ao aerporto de origem, Santos Dumont, após um grupo de passageiros ter se recusado a manter o uso de máscara de proteção contra Covid-19 durante o voo, segundo informações da Latam. Neste grupo, estava o rapper PL Quest, que se manifestou sobre o caso nos Stories de seu perfil no Instagram.
PL Quest, nome artístico de Paulo Lourenço, chamou o episódio de “loucura” na gravação de um vídeo enquanto ele andava ao lado de seus colegas de profissão, Bielzin, Oruam e Chefin.
— Se não estiver no festival hoje, a culpa é da Latam, entendeu? — disse o rapper.
Bielzin então apareceu na tela do celular de Paulo e afirmou que “só botaram para fora a galera do rap”, no que ele considerou um “preconceito”.
Em outro vídeo, dessa vez postado no perfil do próprio Bielzin, ele explicou que chegou a perder a vontade de fazer a viagem, mas em consideração aos fãs que estavam aguardando o evento e aos contratantes, o grupo decidiu seguir em frente e rumar para Vitória. Não ficou claro, contudo, de que maneira fariam o trajeto.
A Latam disse que o episódio envolvendo o voo LA3183 ocorreu “em função de comportamento indisciplinado”. Após voltar ao Rio e o grupo que se recusava a usar máscara sair da aeronave, o avião seguiu viagem normalmente, já tendo pousado em Vitória “em completa segurança”.
Quanto ao grupo do “comportamento indisciplinado”, a Polícia Federal foi acionada para realizar o desembarque.
“O restante dos passageiros recebeu toda a assistência necessária e prosseguiu para Vitória na mesma aeronave que decolou às 10h28”, acrescentou.
A empresa reforçou que “repudia veementemente qualquer tipo de ofensa e reitera que qualquer opinião que contrarie o respeito não reflete os valores e os princípios da empresa”.
A nota destacou ainda que a Latam “segue os mais elevados padrões de segurança, atendendo rigorosamente aos regulamentos de autoridades nacionais e internacionais e esclarece ainda que o uso da máscara durante os voos da companhia e nas áreas de aeroporto segue obrigatório, conforme determinação da resolução nº 456/2020 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que segue em vigor de acordo com nota da própria agência”.