Uma das expectativas da campanha eleitoral deste ano no Rio Grande do Norte é quanto ao avanço de candidaturas femininas aos cargos majoritários e proporcionais, principalmente, diante da obrigatoriedade dos partidos políticos, efetivamente, destinarem 30% das vagas para mulheres e garantias de financiamento de campanha com recursos do chamado “Fundão”.
A participação das mulheres na política vem crescendo a cada eleição. Em 2010, apenas dez mulheres disputaram uma cadeira para a Câmara dos Deputados, número que cresceu para 32 nas eleições de 2014 e foi a 41 no pleito de 2018.
Para a Assembleia Legislativa, também houve um crescimento considerável de candidaturas de mulheres. Em 2010, disputaram uma vaga de deputada estadual 33 mulheres, já em 2014 esse número subiu para 92 e quatro anos depois, elevou-se a 110.
Pela legislação eleitoral vigente, que, ao contrário dos pleitos de 2010, 2014 e 2018, proíbe coligações partidárias para as eleições de deputados, federal e estadual, existe uma perspectiva de uma elevação maior de candidaturas femininas.
Cada partido poderá lançar nove candidatos a deputado federal, sendo três vagas garantidas para mulheres. Para deputado estadual, se todos os partidos preencherem as 24 vagas, oito serão de mulheres.