Por falta de segurança, jornalistas da Record e da CNN Brasil deixam a Ucrânia

Os enviados especiais da CNN Brasil, Mathias Brotero, e da Record, Leandro Stoliar e Luis Felipe Silveira, deixaram Kiev de trem na noite de sexta-feira (25) em direção à Varsóvia, na Polônia.

A falta de segurança para o trabalho de jornalistas foi o que motivou a decisão dos dois canais de retirar os seus correspondentes. “A situação de segurança em Kiev ficou complicada com a invasão do exército russo”, disse Brotero no vídeo que gravou dentro do trem. O “Jornal da Record” terminou na sexta com Stoliar mostrando o interior do trem que o levaria a Polônia.

Em mensagem pessoal, compartilhada pelo SBT, o jornalista Sergio Utsch revelou na manhã deste sábado que foi obrigado a deixar o hotel onde estava hospedado. Segundo ele, o local deixou de ser seguro depois que milicianos ucranianos o ocuparam. Tornou-se, assim, um possível alvo de ataques russos. Utsch disse que vários outros jornalistas hospedados no mesmo hotel foram embora.

Assim como Utsch, o jornalista Yan Boechat, correspondente da Band, continua em Kiev. Neste sábado, ele postou imagens de um prédio residencial na cidade que foi atingido por um míssil.

A Record informou que o jornalista Roberto Cabrini está a caminho da Ucrânia. O “Domingo Espetacular” está prometendo mostrar a sua viagem: “Na Polônia, o jornalista entrevista refugiados que conseguiram escapar da região. E faz o caminho inverso, revelando seu próprio trajeto, partindo de Varsóvia para Kiev, a capital do país que enfrenta a invasão das tropas russas”.