O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta sexta-feira (18) que a formação do “ministério-tampão” depois março não envolverá “grande negociação política”. O governo terá mudanças na equipe ministerial terá mudanças com a saída de ministros para disputar as eleições. Bolsonaro afirmou que 11 ministros devem deixar os cargos em 31 de março por causa da disputa eleitoral.
“Temos conversado entre nós. Desses 11 alguns já tem o nome definido, não quero falar qual é aqui, outros não. Vão ser ministérios temporários, tampões, não haverá grande uma negociação política com isso daí”, disse em live nas redes sociais.
Segundo Bolsonaro, ele ouvirá ministros sobre os prováveis substitutos, mas a decisão final será sua. Disse que vetará algumas indicações.
“Pretendemos ouvir os ministros, já estou ouvindo alguns, alguns não vou aceitar a indicação deles. Não há nenhuma briga entre nós. A indicação vai ser minha para esse ministério tampão para a gente não mexer muito, se bota um cara diferente lá, o cara vai querer trocar todo mundo. Aí complica”, declarou.
Sem entrar em detalhes, afirmou que o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, seu filho senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ministro Ciro Nogueira (Casa Civil) têm tratado das “negociações” de sua campanha.
“As negociações é mais com o presidente do partido Valdemar Costa Neto, é com meu filho Flávio também e tem ajudado bastante também o Ciro Nogueira, entre outros poucos”, disse. O presidente afirmou esperar eleger ao menos 20 deputados aliados em São Paulo, que tem 70 vagas para representar a população do Estado na Câmara dos Deputados.
“A articulação existe. Estamos conversando. Obviamente, seria bom se mais partidos estivesse conosco, temos muita coisa para mostrar durante a campanha”, disse. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, acompanhou a transmissão ao vivo. Segundo o presidente, ele é um dos responsáveis pelas articulações de sua campanha em São Paulo.