Uso de máscara deixará de ser obrigatório em locais fechados na França

O uso da máscara não será mais obrigatório em locais fechados na França, onde o passaporte vacinal é obrigatório, a partir do dia 28 de fevereiro.

A única exceção será o transporte público e locais onde o passaporte vacinal não é exigido, de acordo com um comunicado divulgado nesta sexta-feira (11) pelo Ministério da Saúde local.

A situação epidêmica melhorou no país, justifica o governo, o que permitirá aliviar algumas das restrições impostas até o momento, incluindo o protocolo nas escolas.

Nas últimas três semanas, as infecções de Covid-19 diminuíram, e, em 24 horas, foram registrados cerca de 153.025 mil casos positivos – 121 327 a menos do que na semana passada, de acordo com a agência Santé Publique France.

“O passaporte vacinal nos possibilita, em um contexto de redução da pressão epidêmica, e como nós já fizemos antes dessa onda, acabar com a obrigatoriedade do uso das máscaras nos estabelecimentos que recebem pessoas com um passaporte vacinal “, disse o ministro da Saúde, Oliver Véran, em refererência a bares, restaurantes, cinemas, teatros ou salões profissionais, por exemplo.

O documento é atribuído à população maior de 18 anos, vacinada com três doses, que testou positivo há menos de seis meses, ou que possui contra-indicações à vacina.

O uso da máscara ao ar livre deixou de ser obrigatório no dia 2 de fevereiro. De acordo com o comunicado divulgado pelo Ministério de Saúde francês, o dispositivo de testes para pessoas que estiveram com um caso positivo também será flexibilizado.

Elas deverão realizar apenas um teste dois dias depois do contato, em vez de três em uma semana.

Em entrevista ao canal LCI, epidemiologista Arnaud Fontanet, do Instituto Pasteur, confirmou que a baixa no número de casos é uma “excelente notícia.”

Medidas restritivas canceladas

O porta-voz do governo francês, Gabriel Attal, também disse que todas as medidas restritivas seriam canceladas assim que a situação se normalizar nos hospitais. O número de mortos pela doença também continua elevado: nas últimas 24 horas, 310 óbitos foram registrados, 55 a mais do que na última quinta-feira (10).