Pai e filha bombeiros do RN trabalham juntos em combate a incêndio na Grande Natal

O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Norte (CBM-RN) foi acionado para atender uma ocorrência de incêndio em um veículo, na última quinta-feira (03), na BR-226, no município de Macaíba. O carro ficou completamente destruído, mas ninguém ficou ferido. Com a missão cumprida, um fato chamou a atenção nas equipes que atenderam a ocorrência.

Pai e filha trabalharam juntos no combate ao fogo. Ele, sargento Tedson Macedo, com mais de 20 anos de farda. Ela, a jovem Tainá Macedo, aprovada no concurso público do CBM-RN em 2017 e no último ano do Curso de Formação de Praças (CFP2021).

“Para mim, é um prazer enorme, principalmente ver o orgulho dele, ver o quanto ele fica feliz ao me ver lá, o quanto ele fica empolgado contando para os amigos que eu estou no bombeiros”, relata a jovem.

A bombeiro conta ainda que depois que entrou para a corporação passou a entender mais sobre a vida do pai nessas mais de duas décadas em que ele integra o Corpo de Bombeiros. Ela não esconde a satisfação em trilhar os mesmos passos genitor.

“É muito legal finalmente conhecer o trabalho dele. Cresci vendo ele voltando do trabalho, mas eu nunca soube o que ele fazia lá direito, e ele falava pouco do trabalho em casa. Hoje em dia, tenho a oportunidade de experienciar na pele as dificuldades e desafios de ser bombeiro militar. Isso me fez compreender melhor várias coisas, tipo porque ele tem o sono leve, porque acorda sempre tão cedo. E o fato de eu sentir ao menos um pouco o que ele passa na profissão me leva a admirá-lo cada vez mais”, diz.

Formada em psicologia, Tainá conta que não tinha a pretensão de seguir a carreira de bombeiro. Mas, a exemplo de milhares de pessoas, ela viu a oportunidade para alcançar uma estabilidade financeira.

“Me formei em psicologia e pensei em seguir como psicóloga. Busquei o concurso como forma de obter uma estabilidade financeira. Mas quando menos percebi, já estava apaixonada pelo trabalho do Corpo de Bombeiros. Visto a camisa e me sinto muito mais bombeira que psicóloga”, completa.

Ela espera que a jornada ao lado do pai seja mais extensa. “Eu amo a instituição da qual faço parte, e espero poder contribuir por muitos anos, ao lado do meu pai”, finaliza.