Seis aeroportos do Nordeste receberão investimentos de quase R$ 2 bilhões; RN fica de fora

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, e o presidente do Banco do Nordeste, José Gomes da Costa, assinaram, nesta terça-feira (1), no Recife (PE), contratos de financiamento no valor de R$ 886,9 milhões para reforma dos aeroportos nas cidades de Recife (PE), Campina Grande (PB) e Juazeiro do Norte (CE). Os recursos também serão utilizados na construção de um complexo turístico no centro histórico do Recife.

Os três aeroportos operados pela concessionária Aena Brasil fazem parte do bloco Nordeste e devem receber R$ 790,9 milhões para obras de reforma e modernização. Os recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) liberados pelo BNB são da linha FNE Proinfra.

O aeroporto do Recife irá receber R$ 508,9 milhões. O valor será utilizado em construção civil. O equipamento tem um fluxo médio de 600 mil passageiros. No aeroporto de Juazeiro do Norte, que atende cerca de 27 mil passageiros por mês, serão investidos R$ 168,2 milhões. Já para o aeroporto de Campina Grande o financiamento será de R$ 113,8 milhões. Trafegam por lá cerca de 11,4 mil passageiros por mês.

Para o presidente do BNB, José Gomes da Costa, os recursos liberados pelo banco trazem desenvolvimento em curto e longo prazos. “Ao investir em equipamentos como aeroportos e o complexo turísticos, o BNB está ajudando a gerar emprego e renda de forma imediata com as obras, mas também criar estrutura para atrair mais turistas para esses estados. Como sabemos, o turismo é um importante motor para a economia no Nordeste”, afirma.

Além dos três equipamentos a serem financiados pelo Banco do Nordeste, outros três aeroportos (João Pessoa-PB, Aracaju-SE e Maceió-AL) também tiveram contratos assinados nesta terça-feira no valor de R$ 1,2 bilhão. Desse total, R$ 809,2 milhões são do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 400 milhões da empresa responsável pela administração dos aeroportos, a Aena Brasil.

Os seis aeroportos movimentam, aproximadamente, 14 milhões de passageiros por ano e foram cedidos à Aena Brasil por 30 anos, a partir de 2020, com o compromisso de realizar investimentos na adequação da infraestrutura e recomposição do nível de serviço estabelecido no leilão da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).