Motoristas de caminhão, faxineiros, vendedores de lojas e porteiros de prédios estão entre os trabalhadores formais que mais morreram em 2021. De acordo com levantamento do Ministério do Trabalho e Previdência, os desligamentos por morte cresceram 52% no ano passado, principalmente por conta da pandemia.
Em comum entre esses profissionais que ocupam os primeiros lugares da lista de desligamentos — motoristas de caminhão (5.960 vítimas), faxineiros (4.697), vendedores de comércio varejista (3.370) e porteiros de edifícios (3.185) — está a necessidade de trabalho presencial.
Cenário bem diferente encontrado entre as ocupações que adotaram o home office durante a pandemia. O levantamento revela, por exemplo, que nenhum diretor de marketing, psicólogo ou corretor de seguros teve o contrato desligado por morte.