TERCEIRA DOSE: Total de vacinados com dose de reforço varia de 4,5% a 32% nos estados

O percentual da população vacinada com o reforço varia de 4,6% a 32,9% nos estados. O local com a taxa de imunizados mais baixa é Roraima. Na ponta contrária, está São Paulo.

No total, 19 unidades da Federação estão abaixo da média nacional de aplicação da chamada “terceira dose”. Atualmente, 19,9% da população já recebeu o reforço da proteção contra a Covid-19.

Os dados foram analisados pelo Metrópoles na sexta-feira (28/1), com base em material publicado pelo LocalizaSUS, plataforma de prestação de contas do Ministério da Saúde.

Veja os estados que menos aplicaram a dose de reforço:

  • Roraima: 4,5%
  • Amapá: 4,6%
  • Acre: 6%
  • Pará: 7,3%
  • Paraná: 8,1%
  • Maranhão: 9,2%
  • Tocantins: 9,8%
  • Mato Grosso: 11,4%
  • Rondônia: 11,5%
  • Alagoas: 13%

Menos mortes

Dados da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês) mostram que pessoas com 50 anos ou mais vacinadas com a dose de reforço contra Covid-19 têm 95% de proteção contra morte após infecção pela variante Ômicron.

A recomendação do Ministério da Saúde é para que aqueles que ainda não se imunizaram procurem os postos de vacinação ou retornem para tomar a segunda dose e a dose de reforço.

Veja o ranking dos estados que mais aplicaram a dose de reforço:

  • São Paulo: 32,9%
  • Mato Grosso do Sul: 29,5%
  • Rio Grande do Sul: 23,6%
  • Espírito Santo: 22,5%
  • Distrito Federal: 21,9%
  • Minas Gerais: 21,6%
  • Ceará: 21,5%
  • Rio Grande do Norte: 21%
  • Pernambuco: 18,8%
  • Rio de Janeiro: 17,3%
  • Sergipe: 16,9%
  • Piauí: 16,6%
  • Santa Catarina: 15,7%
  • Amazonas: 15,2%
  • Bahia: 14,6%
  • Goiás: 13,7%
  • Paraíba: 12%

Atualmente, o Ministério da Saúde recomenda o intervalo de quatro meses entre a segunda dose e a dose de reforço da imunização contra o coronavírus. Cerca de 40 milhões de pessoas já receberam essa aplicação.

A comunidade médico-científica avalia que a dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, principalmente em grupos de risco.

O reforço pode ser aplicado em qualquer pessoa maior de 18 anos que tenha recebido as duas doses, respeitando o prazo mínimo recomendado após a segunda aplicação.