Solange Almeida fala sobre reconciliação com Xand e abre o jogo sobre saída do Aviões: “Cansei de ser saco de pancada”

Solange Almeida, cantora, em entrevista ao programa do Faustão nesta sexta-feira(28), esclareceu como ficou a sua relação com Xand Avião, seu antigo companheiro da banda de forró Aviões do Forró. Eles já tinham se reconciliado na Farofa da Gkey, final do ano passado. As informações são do Observatório dos Famosos.

“Mágoa é que nem veneno, só mata quem toma. […] Marcamos um café, mas ainda não aconteceu. Xand, estou esperando por você. Você vai na minha casa ou eu vou na sua para batermos um papo”, explicou.

A cantora também revelou como foi os bastidores do reencontro na Farofa da Gkey, algo que deixou surpreso os fãs da cantora de forró.

“Estava um pouco nervosa”
“Eu queria ir embora, estava um pouco nervosa. Não queria que parecesse uma ‘biscoitagem’. Meu marido foi conversar com o Xand, e depois me chamaram no palco”, esclareceu.

Saída tumultuada
Em 2017, assim que terminou o carnaval, Solange Almeida saiu do grupo Aviões do Forró. A banda, na década passada, fez um estrondoso sucesso, em um período em que não existia piseiro e o sertanejo não estava tão forte no mercado. Em 2019, na rede social, depois de uma série de escândalos envolvendo o grupo, Solange resolveu se manifestar.

“A minha saída do Aviões estava pronta para ser dia 1 de setembro. Não a minha saída… eu anunciei que queria sair em 2015, chamei os sócios e disse que não ficaria mais na banda, e que eu os daria 2 anos pra isso. Aí eles me disseram em 2016 que não iam continuar com o Aviões do Forró, que eles iam acabar com o Aviões dia 1 de setembro de 2017 que íamos fazer uma turnê que a gente ia ganhar muito dinheiro. Eu disse ‘beleza’, então é esse o acordo. Dia 1º de setembro a gente faz os 15 anos do Aviões e a gente acaba por aqui uma história bonita, todo mundo capitalizado, ‘você vai viver sua carreira solo e Xand vai fazer o mesmo’, até aí beleza”, desabafou.

Em outro trecho, a cantora revela que abriu mão de muita coisa pelo grupo e não teve retorno, reconhecimento merecido. “Eu iria fazer o que se os sócios, que mandavam, que eram os administradores, chegaram pra mim e disseram que eu só tinha 2 meses pra ficar. Eu ia dizer o que? Contestar? Ia brigar com isso? Não, simplesmente fiquei na minha”, afirmou. “Alguns dias depois eu assinei a minha saída da sociedade e eles ficaram certos de me pagar a parte que me cabia. Esperei quase quatro anos e nada foi feito. Eu estava perdendo esse tempo. Ingressei na Justiça em fevereiro para março deste ano para que eu tivesse meus direitos reconhecidos. Qualquer pessoa que trabalhe, tem que ter seus direitos. Dediquei uma vida e abdiquei de muita coisa… Tomei essa decisão porque cansei de ser saco de pancada, cansei de ser a mais prejudicada, em pensar nos outros e esquecer de mim”, explicou.