A quantidade de novas empresas de micro e pequeno portes apresentou um crescimento de 17,3% no Rio Grande do Norte em 2021 no comparativo com o ano anterior. Ao longo do ano, foram abertas 46.385 empresas e outros 16.434 negócios encerraram as atividades, o que resultou em um saldo de 29.961 novas empresas criadas – 4.437 a mais que no ano de 2020. A abertura de empreendimentos elevou para mais de 220,9 mil o número de empresas de pequeno porte instaladas no Rio Grande do Norte.
Os dados são da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte, que divulga mensalmente boletins tratando dos principais indicadores que influenciam segmento dos pequenos negócios potiguares. Neste, sobre a atividade empresarial, são classificados os quantitativos de empresas por porte, regime de arrecadação, setores e índice de abertura de novos negócios com base em informações da Receita Federal. O informativo está disponível para consulta e download no Portal do Sebrae www.rn.sebrae.com.br.
A maioria desses negócios criados foram formalizados na categoria de Microempreendedor Individual (MEI). Nos últimos 12 meses, foram registrados 26,2 mil negócios como MEI no Rio Grande do Norte, segundo estatísticas do informativo. A facilidade de registro pela internet e a rapidez com que o empreendedor constitue um negócio formal, têm atraído cada vez mais um maior número de pessoas que sonham em deixar de ter patrão e ter o próprio negócio.
Criada com o objetivo de incentivar a formalização de profissionais autônomos, a categoria do Microempreendedor Individual (MEI) é considerada o meio mais desburocratizado e menos oneroso de começar uma atividade, sobretudo pela baixa carga tributária em comparação com outras categorias de empresas optantes pelo Simples Nacional, o regime simplificado de arrecadação de impostos. Tudo o que o microempreendedor tem de pagar é uma contribuição mensal que equivale a apenas 5% do salário mínimo. Esse compromisso precisa ser quitado até o dia 20 de cada mês.
Para ser considerado MEI, o faturamento anual do negócio não pode ultrapassar o valor de R$ 81 mil. Ao se formalizar e passar a contar com um CNPJ, o empreendedor pode emitir notas fiscais, contratar até um funcionário e acessar uma série de benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxílio- -doença, auxílio-maternidade e pensão por morte.